A Ines Motta
O poema claudicante, eu confesso
A não alcançar a vida em seu mister
É incapaz decalque e se faz verso
Não imagina o que não poderia ser.
É só um fraco, tenue arborescer
Se em meio ao vital verde da relva
Fagulha diante de tão vistosa alva
É astro-rei que se priva de nascer.
Iluminura frente ao brilho de cinema
Por fraco luzir o nasciturro se condena
Ao limbo eterno de um quase fenecer
Não fosse o bardo invadir de pronto a cena
Tal qual heroe da Batalha de Alcacer-Kibir
E dedicar o lusco do poente ao tal poema.
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2 comentários:
Como é prazeroso ler deste poeta os poemas ! Como se aprende a escrever melhor e até a inspiração fica mais aguçada ao ler tais versos... Parabéns sempre, GRANDE POETA ! Lindo, lindo, lindO...
Meu querido amigo!
Que poema lindo!
E quanta honra vê-lo dedicado a mim! Fiquei emocionada!
Muito obrigada.
Um beijo!
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