Oh, língua portuguesa
deixe-me à fortuna
de vestir, do poeta, o manto.
Oh, deixe-me à placidez
à mesura que não seja nobre
à charada de pouca monta.
Um viver de curto calibre
não é mais caso para mim.
Não quero a mera flor
da inocência
só arroubos profundos.
Quero rodar roda ao mundo
derramar-me
de sua pura essência.
Oh, deixe-me viver o poema
dos linimentos mais raros
inda que o mundo anoiteça
sempre que a beleza intenta.
Inda quando a noite radica
em um céu, egrégio mata-borrão
sequer caída uma estrela ao chão.
A poesia mandingueira não abdica. A vida Inteira requer para resvalar-se
em todo encanto;
se a crueza da vida nos é dura
já vem o poeta-santo
e o sortilégio
de seu manto-parangolé.
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Ricardo Sant'Anna Reis 21.9170-9004
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