quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

AGRIDOCE

acre é gosto e sépia
ocre é rosto e nuvem
acre é chuva é cor i
nexistente inexpugná
vel contextura ocre
é a penumbra vazada
acre é o norte é o
azul (a cor da morte)
agridoce em teu corpo
manifesto está a mor
te anunciada ocre é a
paixão acabada nos ol
hos de quem vence a m
adrugada ao amanhecer
de quem na encarnação
do dia vê a primeira
luz tremeluzir no céu

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Ricardo Sant'Anna Reis 21.9170-9004

Ricardo Sant'Anna Reis  21.9170-9004
"rondava a rosa à poesia pelos jardins das flores tanto mais diversa a rosa quanto mais forem os amores". Sociólogo, poeta e editor, publiquei em antologias e recebi alguns premios literários. Tenho dois livros: "Diario da Imperfeita Natureza" e "Derradeiro Prelúdio" (no prelo). Pretendo aqui interagir com voce sobre poesia ou qualquer outro assunto relevante.

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