Evoca as partes expandidas
lançadas ao mundo, ao engano.
No risco de ser, atua, revolta-se.
Ilha perdida, no filho se ausenta.
A marca de estar, assim, tão só.
Muda, inócua, flutua o olhar
pão, denso ar, nada.
A fala só repete a fala.
Há uma sede de calmaria.
Um fel há, que suplanta a ira.
A cria lhe vem como simbolo
da eternidade, amor e morte.
Retorna um vento ocluso.
E a mãe lambe a ácida cria.
O gen intempestivo e cruel
busca o existir
na vida que já se retira.
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Ricardo Sant'Anna Reis 21.9170-9004
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