quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Ode à Cecília Meirelles
Ah, que estava eu poeticamente morto,
e o teu frágil encanto, mudo,
desde os Açores de tu avuela,
que letra por letra te ditou...
O teu canto à minha alma tocou.
Ah, Cecília leve de quase nada
desejo de quase tudo.
Um canto místico, um céu maior
assim marcado de estrelas
refletiu-se no mar, o cristal
ressoou em palavras belas
um soneto do amor total
que a pena sentida riscou.
Ah, poeta, o teu poema
esta emoção e este rigor
do absoluto, este afã
da poética pura
da vereda que vazou
para inundar-me o viver.
E a vida precária se augurou
em versos
para me ver renascer.
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Ricardo Sant'Anna Reis 21.9170-9004
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