O poema de pé quebrado
versava sobre o amor
só vivia tropeçando
claudicante em seu ardor.
O poema guardara no peito
imagens daquela tarde
relvas casas e o céu
azulzinho da serena cidade.
Na brisa quente o poema
por sua paixão eterna
indo com rima ou sem rima
flanava ao rés-da-terra.
Por amor sublimava
os erros e faltas mortais
dado que voava sem asas
e que andava sem ter pés.
De amor pouco compreendia
palavras, dispêndio, o que mais?
tentava o poema expressar
uma noite virada em dia.
Assim o poema sem chão
qu'inda não entendia nada
levou tudo ao pé da letra
e continuou na estrada.
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Ricardo Sant'Anna Reis 21.9170-9004
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