Como areias no deserto-pensamento
palavras ditas ausente amor e senso
baralham-se ao vento sem o espanto
Se cala o verso ao mar do mesmo vento
em que a fala no signo em vão resvala
fica a palavra coagida ao espetáculo
Todavia se o poema toma-se em prumo
e de de per si recupera a liberdade
no vento-mar, trama de puro encanto
A verdade do momento então desliza
volta a palavra ao intimo vernáculo
adormecendo o seu anverso à deriva
E faz-se a ânima-poesia em lume-seta
para ver-se ao céu, ao ar, ao vento
onde há o devir por rumo e senda
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Ricardo Sant'Anna Reis 21.9170-9004
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