Após noite ébria de deleite
pus-me a caminhar no calçadão
da Praia de Copacabana.
O horizonte por enfeite
se reparte por igual; as montanhas
inteiras cobertas de mata atlântica
perenes, e o céu, de janeiro a janeiro.
Fixei-me na intima cor natural
da paisagem
sob a luz intensa da manhã.
Retiro dos que por mim
são passantes
a alegria do carnaval.
Há a esperança infinita
de que um dia tudo melhora.
Ainda agora se refletiu no olho côncavo
da andorinha, que mora na reentrância
da pedra do morro Cara de Cão
o claro regozijo de ser ave
nos nítidos céus do Rio de Janeiro.
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