O amor como o ondular
da procura ausente.
O tornassol que em teu rosto
tornou-se, fixado
num olhar terno, alvo.
Ah, amor que se afogou
em volumosa confiança
desencarnada de sangue
e de eflúvios.
Ah, amor inventado
que revive eternamente
em sua dor.
Um vento impreciso, um relance
e o rosto já se volta a ilusão
e o horizonte já se espraia na mente
em langues águas
como indômita alma.
Ou não, calma. Nada.
Só um sonho estrondoso
na chegada ao portal do Hades
onde só encontrarás, em silêncio
o vetusto senhor do tridente.
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Ricardo Sant'Anna Reis 21.9170-9004
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