Tentar outros olhos/olhares
um outro tempo
mesmo que no mesmo rosto
o retorno medindo a partida
novos lugares, uma nova vida.
Tentar o amor que apraze
em doses homeopáticas
a ciência do assombro
e controle as reações
assintomáticas.
Da voz de barítono
ao o timbre da clarineta
tentar o grito correndo no stratus
suas vibrações antiestáticas
a existência derramando-se
por sobre os hemisférios da terra
pelo chão, por toda parte.
Tentar abruptamente
como a lava de um extinto vulcão
rebrilhar o mistério da poesia
qual al a fonte cristalina
de teu olhar-alívio
rebrilha na eclosão da sede
que nenhuma arte sacia.
Ricardo S. Reis
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
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