QUANDO TE VI, súbito
ornou-me o espírito
a esperança
de que me pudesses amar
Não há promessa mais vã
nem uma que mais engane
que mais se negue à virtude
do que a promessa
de um amor puro
E este, o amor, com certeza
expressa em toda a excelência
o pendor comunicativo
dos homens
Ao amar-te assim, profundo
eu, egoísta que sou
intimamente me ligo ao mundo
Amo-te, pois, para ser tu
compassivo como o amor prana
a imatéria amante que se espraia
e que transpõe o alto muro
a carne do Deus dos ateus
em sua face mais humana
Amo-te, pois, para ser tu em sendo eu
Para querer os teus próprios quereres
privar de teus nédios momentos
Amo-te para te-la em meus braços
ou para rete-la em pensamentos
Amo-te, mesmo que me reste perde-la
por inúteis os meus pífios poderes
por tão frágeis os meus poucos talentos
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3 comentários:
Você é bom demais. Gostei de De Tanto Amar...Enviado por Regina Michelon em 09/11/2007
boa noite poeta, seja bem vindo ao nosso meio e sinta-se a vontade. parabens pelo belopoema, abraços Angelica
Enviado por ANGELICA ARANTES em 29/10/2007 22:11
para o texto: DE TANTO AMAR
Olá cheguei e li esse texto seu, e fiquei muito encantada com sua poesia. Parabéns...Beijos e poesias!
Enviado por Negra Poetisa em 29/10/2007 17:25
para o texto: DE TANTO AMAR
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