domingo, 13 de abril de 2008
O poema fundador do Simbolismo, do grande mestre Mallarmé
SALUT
Nada, esta espuma, virgem verso
Apenas denotando a taça;
Como longe afogam-se em massa
Sereias em tropa ao inverso.
Navegamos, ó meus diversos amigos,
Eu já sobre a popa,
Vós a proa que rompe em ponpa
As vagas de trovões adversos.
Empenho-me em pura voragem
Sem mesmo temer a arfagem
A, de pé, este brinde erguer:
Solitude, recife, estrela,
A não importa o que valer
O alvo desvelo em nossa vela.
Stéphane Mallarmé
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