O mar?
Não é só o mar que percebo.
É o mundo que ele abraça e rega.
São as temperas lunares que o prateiam
O rondó dos pássaros, os linimentos
E as algas que nos trazem as ondas
Além delas próprias, vagas autócnes
E dessemelhantes.
Os mares?
São todos os ares que nos cercam
E não só por serem mares alheios
Mas também por serem mares-anseios
Em nossos olhares, mesmo
Os de curto alcance
Com pretensões de horizonte.
Não é só o mar que percebo.
É o mundo que ele abraça e rega.
São as temperas lunares que o prateiam
O rondó dos pássaros, os linimentos
E as algas que nos trazem as ondas
Além delas próprias, vagas autócnes
E dessemelhantes.
Os mares?
São todos os ares que nos cercam
E não só por serem mares alheios
Mas também por serem mares-anseios
Em nossos olhares, mesmo
Os de curto alcance
Com pretensões de horizonte.
Um comentário:
(migrado do Recanto das Letras)
"O mar.
Não é só o mar que percebo
é o mundo que ele abraça e rega."
AL MARE
Só alguém que conhece profundamente o mar poderia escrever algo tão encantador e tão bem! Se os conselhos que Rilke deu nas suas "cartas a um jovem poeta" fossem para ti, certamente as compreendestes e as aplicastes nas tuas poesias. Exelência na tecitura dos pensamentos e percepções! Parabéns!
MARGIT Rio
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