SONETO DAS FLORES
Se o Absinto um mar de amargura me tornar
e a Amarílis em artifício navegar
queda-me feliz o coração aos auspícios d’Alecrim
como a Fuscia do amor ardente fulge em mim.
Ah, primavera...se ao Anís te adornar
ante um céu sem quase nuvem a branquear
e se jamais real promessa se houver assim
esteja pronta a inconstância do amor, enfim.
Zínia, Sálvia e Tomilho, o que dispor
Manjericão ou Cicuta brava na pia
restam os temperos para fazer valer o dia.
Seja na vida, seja no tempo e amor
tragam-se flores, pois se na maior dor e elegia
a Dália, a Glicínia e a Cravina, só de ser são poesia.
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Ricardo Sant'Anna Reis 21.9170-9004
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2 comentários:
Concha Rousia *:(migrado do Orkut)
Ricardo, o teu soneto tem o espírito dos sonetos originais... tem a sua rima... tem o ritmo... mas também conta uma história para ser cantada... não é só soneto pola forma, mas sim no seu espírito... Não me perguntes como eu sei isso... eu sei que o sinto quando o leio... acho que devia ser cantado... Grande abraço...
(migrado do Orkut)
... LINDO RICARDO, PARABÉNS, VEIO MESMO EM BOA HORA... APESAR DE "COROA" NÃO ESCAPEI, TÔ AMANDO...!
Carlos Zurk
P.S.: FIQUEI COM INVEJA, GOSTARIA DE TER ESCRITO ISSO...!
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