Como os quero-queros e as gralhas
talvez eu aprenda a acordar cedo
para fazer poemas
espelhando a vontade de amar.
Ou quem sabe eu deva seguir
com o vento
que desce pela colina na tarde...
Talvez me caiba aprender
as falas dos passarinhos
no arvoredo
e reter lembranças
das mulheres na lucidez do outono.
O recalcitrante, na cidade, o medo
inda acompanhe-me um pouco mais
antes que o azul, pela janela
ilumine meus cinquentanos...
Quiçá o longínquo riso de
criança
não seja o emplastro desta inútil vida?
Amei sim, e muito alem.
Talvez lhe deva
uma explicação
já que as expectativas morrem
amiúde, a cada manhã
e os sonhos, estes
não se acabam jamais.
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Ricardo Sant'Anna Reis 21.9170-9004
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3 comentários:
Pois é meu caro poeta... os sonhos não se acabam mais, e sim deixa-te guiar polo vento... Muito bom entrar hoje polas tuas palavras. Abraço desde a madrugadora (mesmo que hoje adormecida) Galiza
Obrigado pelo carinho, minha irmã de Utopias. A Galiza tornou-se a minha mítica Pasargada. E um dia, vou embora para a Pasargada... Beijos
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