não privar mais do eu profundo
piano ao longe, cão na estrada
chuva fina, corta no fio o rosto
qualquer vontade não se instala
a antiguidade do desejo é posto
na imensidão de um vasto mundo.
uma ovelha pastando, marca
o tempo infinito a desdobrar
na sinfonia dos passarinhos
no gorjeio manifesto ao ar
nos amores e cantos territoriais
a elegia no viço das flores
um verde que não se acaba
e que é fonte de toda paz
nenhum mal, alegria, nada mais
num jeito de estar natural.
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Ricardo Sant'Anna Reis 21.9170-9004
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