segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

QUIETUDE



pela abrumosa fleuma do pântano onde aflora a flor do lácio segui-te com o coração dilatado aos pulos segui movido pela paixão que dissolve tudo derruba muros e que de pronto ameiga a vida em um silencio grande de não importar e este o silencio de tão grande terá a veemência assertiva de um surdo-mudo e só um terno momento de inebrio em que se apure os ouvidos permitirá escutar o silencio já que este vem da própria quietude do esquecimento

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Ricardo Sant'Anna Reis 21.9170-9004

Ricardo Sant'Anna Reis  21.9170-9004
"rondava a rosa à poesia pelos jardins das flores tanto mais diversa a rosa quanto mais forem os amores". Sociólogo, poeta e editor, publiquei em antologias e recebi alguns premios literários. Tenho dois livros: "Diario da Imperfeita Natureza" e "Derradeiro Prelúdio" (no prelo). Pretendo aqui interagir com voce sobre poesia ou qualquer outro assunto relevante.

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