A rede já não balança.
Sexo selvagem de fato:
O índio dormiu no ato.
A índia, que estava animada
Ficou há ver navios no longe
Esperava marujos louros.
E enquanto não chegavam
Aqueles tais de holandeses
Dava-se mesmo aos portugueses.
Mas só pensava nos mouros.
Olhando ao longe o navio
Sentiu-se bem excitada.
Avistou um mastro enorme.
Nadou pelo mar, a galope.
Fogoso era o tempo, que urge.
E se fartou com o marujo.
Agora, vive na praia acenando
Para todo barquinho que surge.
Ricardo Sant'anna Reis & Grazzi
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Evoé!
Saiba que a sua visita e o seu comentario dão sentido a este espaço, que alem de divulgar poemas, quer conversar sobre a vida. Esteja em sua casa.
Ricardo Sant'Anna Reis 21.9170-9004
Seguidores
Arquivo do blog
-
▼
2009
(122)
- jan. 2009 (10)
- fev. 2009 (25)
- mar. 2009 (8)
- abr. 2009 (7)
- mai. 2009 (11)
- jun. 2009 (1)
- jul. 2009 (4)
- set. 2009 (20)
- out. 2009 (11)
- nov. 2009 (11)
- dez. 2009 (14)
Um comentário:
Adoro este poema !
Aliás tudo o que escreve este poeta , tem sentido !
abs ...
Postar um comentário