Ante a tumba, os ardores
Desde a magistral manhã em que o sopro venta
Ao sinuoso e estreito coche em que silencia
A vida, que se já não houve, mais se ausenta
Por entre o verde denso e alheio que vicia.
O poeta civil a fenecer, depravando-se em rude.
Tenazes bardos, putains e hijos, vívida solidão
Se verão imortais amores, qual ilhas de solicitude.
Resta-lhe ao augure e à campa, o fulgor da invenção.
Levitem-se as taças, senhores, ante a definitiva maça!
E a analogia ébria das sombras com os grandes horrores.
A quadra livre que lhes restar, dê-la a em ósculos, ardores.
A existência inteira a teve a evitar-se os desmazelos.
No confluir dos rios, a afluente ascendência dos desejos.
E assim, compartir no coevo a sumula diversa de tais beijos.
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Ricardo Sant'Anna Reis 21.9170-9004
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