a Abgar Renault
Sou a hora que passa inexistente
E faz da ausência, a gazua
A chave-mestra
Da transcendência;
O ente que dá um passo
Desde o presente
Em direção ao futuro
Da poética fluência.
Fato é que o "agora" não persiste;
Que mal se lhe percebe
E já é marca do passado.
Sou um poeta alado
De devoção triste
Capaz de criar
Um momento aquietado;
Ou um poema que
Ao invés de ver morrer
O amor em quem ama
Faça crescer o amar
Em quase tudo que existe.
Sou a hora que passa inexistente
E faz da ausência, a gazua
A chave-mestra
Da transcendência;
O ente que dá um passo
Desde o presente
Em direção ao futuro
Da poética fluência.
Fato é que o "agora" não persiste;
Que mal se lhe percebe
E já é marca do passado.
Sou um poeta alado
De devoção triste
Capaz de criar
Um momento aquietado;
Ou um poema que
Ao invés de ver morrer
O amor em quem ama
Faça crescer o amar
Em quase tudo que existe.
Um comentário:
(migrado do Orkut)
... olá hora que passa inexistente... :) o teu poema está a namorar o mundo por aqui... Beijosssss Concha Rousia/Galiza
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