A Manuel Bandeira
Lançava mão dos silêncios
na noite, entre os meus
fantasmas.
De sapos que não mais havia
inda se ecoava o coaxar.
Adornada de estrelas
a noite divina e suave,
platinava.
Ah, sapo cururu
de minha infância.
Aonde foi parar?
Onde é o teu leito de rio?
No céu argênteo
de uma media luna
guardam-se poucos mistérios
da dimensão de minha ânsia
e da espessura das sobras.
Segui em passos ensaiados
na beira do charco, no chão.
Não existe mais saparia
nem mesmo o cio estelar.
O que ainda busco aluado?
Afinal, para que lado
a minha Pasárgada?
Como o pecador
do fim dos tempos
como um sufí delirante
conduzo o meu destino
em silencio
ao alvor da luz de velas
num rodopio bailado.
Lançava mão dos silêncios
na noite, entre os meus
fantasmas.
De sapos que não mais havia
inda se ecoava o coaxar.
Adornada de estrelas
a noite divina e suave,
platinava.
Ah, sapo cururu
de minha infância.
Aonde foi parar?
Onde é o teu leito de rio?
No céu argênteo
de uma media luna
guardam-se poucos mistérios
da dimensão de minha ânsia
e da espessura das sobras.
Segui em passos ensaiados
na beira do charco, no chão.
Não existe mais saparia
nem mesmo o cio estelar.
O que ainda busco aluado?
Afinal, para que lado
a minha Pasárgada?
Como o pecador
do fim dos tempos
como um sufí delirante
conduzo o meu destino
em silencio
ao alvor da luz de velas
num rodopio bailado.
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