Cantai! Nada te apresse mais.
Não inquiete não ter onde ir.
As frases não ditas caíam
como almas feitas una,
sementes ao solo,
novel verdejar,
ecoando anosos desejos
nos jardins à florir.
Cantai os delírios de poeta.
Cantai numa opera de gestos.
Os hinos célticos, cantai.
Tecei loas à Deusa Fortuna.
Os pássaros sobre os pomares
que dancem aos Ventos Alisios
e que estirpem do peito o desatino.
O presente momento, dedica-o
aos Deuses; à Dionísio Dendrites
que ainda haverá de vir, pois o amor
é como o vinho: Sempre prevalece
sobre o tempo.
E o Deus far-nos-á espelhos da eternidade.
Nunca se abandone, nunca se esqueça
de que há um constante fluido a renascer
como no ruído da agua corrente
renasce a poesia, e na alegria de um menino
que brinca sozinho,
estão as épicas lembranças
da Batalha de Alcacer-kibir.Cada homem no mundo
é como Dom Sebastião, o infante:
Uma mó solitaria rodando alhures
em roda do proprio pino
e que mesmo sem se dar conta
faz mover os moinhos dos sonhos,
faz o fubá nos monjolos,
a agua e o vento à correr constante.
No tear da vida, nas urdiduras
do proprio destino.
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Ricardo Sant'Anna Reis 21.9170-9004
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