sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

SONETO EM SI


Soneto em si e só por ser soneto
Sona sonoridades soa harpejos
Refulge nos quartetos e tercetos
Fulgor de cores esplendor de beijos

Soneto em si é sinfonia leve
Iridescente escala em si bemol
Mínima, pausa, allegro em semibreve,
Legatos, staccatos e arrebol

Num instrumento lírico em que a si
La ba sibila e brilha em tons diversos
Vai o soneto versejando e di

Ver si fi can do em rimas o universo.
Entoa a idéia em verso fulgurante:
Cada soneto em si é di-amante!

Oldney Lopes ©

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Ricardo Sant'Anna Reis 21.9170-9004

Ricardo Sant'Anna Reis  21.9170-9004
"rondava a rosa à poesia pelos jardins das flores tanto mais diversa a rosa quanto mais forem os amores". Sociólogo, poeta e editor, publiquei em antologias e recebi alguns premios literários. Tenho dois livros: "Diario da Imperfeita Natureza" e "Derradeiro Prelúdio" (no prelo). Pretendo aqui interagir com voce sobre poesia ou qualquer outro assunto relevante.

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