sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Um belo poema da paranaense Andréa Motta


Seiva


Alimento-me de poesia
desta arraigada nos subterrâneos
do meu templo profanado
desta intrigante agitação do pensamento

Alimento-me da poesia
parida em fragmentos
que pigmenta cálidas palavras
soltas numa folha de papel

Alimento-me de poesia
desta que jorra como semém
e transborda por minhas veias
gotejando feito seiva

Alimento-me da poesia
desta que brota do espírito
e revela a alma

Um comentário:

Simultaneidades disse...

Ricardo,
Muito obrigada pela delicadeza!
Beijos
Andréa

Evoé!

Saiba que a sua visita e o seu comentario dão sentido a este espaço, que alem de divulgar poemas, quer conversar sobre a vida. Esteja em sua casa.

Ricardo Sant'Anna Reis 21.9170-9004

Ricardo Sant'Anna Reis  21.9170-9004
"rondava a rosa à poesia pelos jardins das flores tanto mais diversa a rosa quanto mais forem os amores". Sociólogo, poeta e editor, publiquei em antologias e recebi alguns premios literários. Tenho dois livros: "Diario da Imperfeita Natureza" e "Derradeiro Prelúdio" (no prelo). Pretendo aqui interagir com voce sobre poesia ou qualquer outro assunto relevante.

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