Em ruas largas
nas praças, ao vento
onde mais houver em que se joguem
perdidas palavras.
Que se as escutem nos gritos
nas feiras livres, nas trovas
onde ao sol urdam-se
versos e sombras.
Em meio à arvores urbanas
como os fícus e os oitís
sob o refúgio das amendoeiras
vão as palavras tecendo alfombras.
Ricardo S. Reis
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Evoé!
Saiba que a sua visita e o seu comentario dão sentido a este espaço, que alem de divulgar poemas, quer conversar sobre a vida. Esteja em sua casa.
Ricardo Sant'Anna Reis 21.9170-9004
Seguidores
Arquivo do blog
-
►
2009
(122)
- jan. 2009 (10)
- fev. 2009 (25)
- mar. 2009 (8)
- abr. 2009 (7)
- mai. 2009 (11)
- jun. 2009 (1)
- jul. 2009 (4)
- set. 2009 (20)
- out. 2009 (11)
- nov. 2009 (11)
- dez. 2009 (14)
2 comentários:
transcrito do orkut:
"Sobre ALFOMBRA:
Que bela visita, ausente amigo! Esse poema é tão bonito que nem irei consultar o dicionário nem a enciclopédia. Sua musicalidade me basta.
Abraço.
Fabiano Silva, PA
transcrito do orkut:
Jiddu Saldanha:
Ricardo, Alfombra é uma obra prima... talvez o mais belo poema que já li na net! Grande abraço, poeta!
Postar um comentário