domingo, 9 de maio de 2010

CARROSSEL

Que sei eu do bom momento
ou sobre a arte ou a sorte
da vida em Sorrento o que sei arremesso no carrossel nada sei nem da sombra
sob a arvore no dossel. A poesia lunar não se pode tecer em alfombra
sem saber nada em prosa
sem saber nada da morte. O que relata a noite em lume
que vai alta no céu e espetacular
e eu nada sou nem estrume
nem brisa à se revelar nem maresia nas alterosas
nem na beira da estrada eu nada
nem o temor no mar sem cais.
Se de rosas me aterrassem
de medo eu não morria mais
me desfaria em ciúmes restasse somente um verso para sussurrar ao vento, como um gênio da floresta, o supino Ariel.
E eu te diria o meu amor
e te contaria o meu segredo lírico
em total inebrio
e tu displicentemente sorriria tão linda no carrossel.

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Ricardo Sant'Anna Reis 21.9170-9004

Ricardo Sant'Anna Reis  21.9170-9004
"rondava a rosa à poesia pelos jardins das flores tanto mais diversa a rosa quanto mais forem os amores". Sociólogo, poeta e editor, publiquei em antologias e recebi alguns premios literários. Tenho dois livros: "Diario da Imperfeita Natureza" e "Derradeiro Prelúdio" (no prelo). Pretendo aqui interagir com voce sobre poesia ou qualquer outro assunto relevante.

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