Que tema poético exercer para dizer da falta
Que empurra-nos desde a planície aos pontilhões?
Porque a espada da catedra nos faz andar nos pranchões
Se decidir-mos por temática inúbia em trajes de alta?
Amar a musa e inda ter que tocar um destino heróico?
Armar a métrica e apor sempre e certa a sexta sílaba tônica
Ou perder-se na apoplexia de uma estética agônica?
Como é ser simples no verso, e ainda ser um estóico?
Para nascer-se Bilac, meus amores, não há o que se faça
Que é de raro ensejo vir a lume gênio assim da raça.
Sê contente em ser participe no ócio e na lírica labuta.
Só em ter ingresso no panteão dos poetas menores
E já terás comenda para louvar na eternidade.
Certos aleives pode-se honrar como verdade.
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Ricardo Sant'Anna Reis 21.9170-9004
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