Por vezes me toma tal calor
Que de grande
Que de grande
Me arde por dentro
Quase que o fogo do inferno
Queimando-me; e eu não me agüento.
Às vezes se introduz neste ardor
Em meu intimo, o veneno melífluo
E viscoso a que chamam de Amor.
Ah, vicio nefasto qual cocaína.
Ah, este sentir que queima de fulgor e medo.
Quase que o fogo do inferno
Queimando-me; e eu não me agüento.
Às vezes se introduz neste ardor
Em meu intimo, o veneno melífluo
E viscoso a que chamam de Amor.
Ah, vicio nefasto qual cocaína.
Ah, este sentir que queima de fulgor e medo.
Eterna sina, divina e perene pira.
Ah, este sentir que calcina a alma inefanda
A obscuridade do Amor, tornado em Ira.
Ah, este sentir que calcina a alma inefanda
A obscuridade do Amor, tornado em Ira.
Um comentário:
A IRA EXISTE ENTRE O AMOR E O ÓDIO.
A IRA É O UMBRAL, A FRONTEIRA ENTRE OS DOIS. VOCÊ É O POETA DO IMPROVÁVEL, CONTUDO DO LÓGICO !
BELÍSSIMO POEMA RICARDO...
VOCÊ SABE EXTRAIR DE TUDO UMA GRANDE OBRA DE ARTE POÉTICA !
MEU POETA PREFERIDO ! AS PALAVRAS NA PONTA DOS SEUS DEDOS CRIAM VIDA E REALIDADE !
PARABÉNS !
LirÓ CarneirO
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